Com o começo do ano, as responsabilidades também batem na porta. São inúmeras as contas que chegam em janeiro. E, muitas delas, possuem um impacto significativo no nosso planejamento financeiro.
Neste texto, vamos te ajudar a se planejar para esse momento tão crucial do ano.
Saiba como evitar que o seu saldo fique no vermelho. Quem sabe não sobra até uma graninha para investir, hein?!
Quais são as contas do início do ano?
A melhor forma de saber quais serão os seus gastos é entender quais são as contas que vão chegar. Ou seja, antes de mais nada, faça uma listinha de tudo que precisa ser pago.
Dessa forma, é possível ter uma visão geral das contas para não deixar nada de fora.
Você pode começar pelos impostos, que são obrigatórios para todas as pessoas. Isso significa que, diferente de outras contas que podem surgir de acordo com a realidade de cada um, os impostos são anuais.
Em outras palavras, são contas fixas que estarão sempre na sua lista de gastos. Por isso, vamos começar por eles.
Se você paga o IPTU há mais tempo, já sabe que ele é um velho conhecido do início de ano. Isso porque é um tributo anual que sempre é cobrado em janeiro. Ou seja, deve estar entre os primeiros itens do seu planejamento financeiro.
Mas, se você está começando a sua jornada de impostos agora, vamos explicar melhor como ele funciona.
IPTU é como é chamado o Imposto Predial e Territorial Urbano. Ele é um imposto que se refere às propriedades localizadas em áreas urbanizadas, como apartamentos, casas ou lojas comerciais.
A exceção, aqui, vale somente para proprietários de terrenos que não possuem construção. Nesse caso, o imposto pago será o Imposto Territorial Urbano.
Frequentemente, surge uma dúvida relacionada ao IPTU, que é: quem é o responsável por esse imposto caso o imóvel seja alugado?
Saiba que, neste contexto, é importante observar o que foi acordado no contrato de locação. Isso porque, em alguns casos, o IPTU pode ser repassado para o locatário.
Se não, saiba que o tributo é responsabilidade do proprietário do imóvel.
O IPVA é o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores. Mais uma conta que precisa estar no planejamento financeiro do início do ano.
Esse tributo vale para automóveis novos, seminovos ou usados. O valor recolhido por meio do IPVA é dividido entre o estado, o município e o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).
Nessa distribuição, o governo federal exige que uma porcentagem seja direcionada para determinadas áreas, como a saúde, por exemplo.
O IPVA, assim como o IPTU, é cobrado anualmente e no início do ano.
Em janeiro, outras despesas podem surgir de acordo com a necessidade de cada pessoa. As mais comuns são: matrículas em escola ou faculdade e compras de materiais escolares.
Além disso, é preciso se planejar financeiramente para reajustes de contas fixas, como acontece, por exemplo, com quem aluga um imóvel.
Como fazer o planejamento financeiro para pagar as despesas?
Agora que você já sabe quais serão as suas despesas, é hora de compreender qual a melhor maneira de adaptar o seu orçamento para cada uma delas.
Existem algumas possibilidades, principalmente em se tratando de impostos.
Pagamento de impostos à vista.
O IPTU e o IPVA são tributos que variam de acordo com o estado, e ambos podem ser pagos à vista ou parcelado. Antes de começar a considerar essas opções, lembre-se de verificar a diferença entre o pagamento do valor integral e parcelado.
Nos casos em que o contribuinte optar por pagar à vista, ele ganhará um desconto. Então, essa pode ser uma boa opção para economizar no planejamento financeiro do início do ano.
No IPVA, esse desconto é de 9%. Já no IPTU, o desconto pode ser de 5%. Além disso, em alguns estados e casos, quando o proprietário é considerado um bom pagador, o desconto pode aumentar.
Pagamento de impostos parcelados.
É preciso observar, porém, se o pagamento à vista é uma opção realista para o seu orçamento. Se este não for o caso, abrir mão do desconto pode ser a melhor saída.
Com a opção do parcelamento, é necessário adicionar essa despesa mais duradoura no seu planejamento dos meses seguintes para não gastar mais do que o seu orçamento permite.
Uma forma de manter esses gastos sob controle é, ainda, utilizar a opção de débito automático para realizar o pagamento.
Assim, você evita multas e juros e paga as contas sempre em dia.
Pagamento de outras despesas.
Esse planejamento também vale para contas pontuais, como matrícula na escola ou faculdade.
Nesses casos, uma boa opção é procurar entender se há a possibilidade de parcelamento ou descontos para pagamentos à vista.
Já tratando-se de despesas que não possuem um valor específico, como com as compras de materiais, é preciso ter bastante cuidado para o gasto não ser exorbitante.
Antes de fazer as compras, pesquise os preços em diferentes estabelecimentos e considere determinar um limite de gastos.
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