As maiores despesas da “Geração Z” estão concentradas nos custos com moradia, que representam mais de 30% dos gastos anuais em todas as faixas etárias, mostrou uma pesquisa do Fórum Econômico Mundial, feita pela analista de dados Preethi Lodha.
De acordo com o levantamento, os nascidos a partir de 1997 gastaram no ano passado cerca de US$15.499 com habitação, à frente de gastos com transporte e alimentação. Essa geração, contudo, foi a que registrou o menor gasto total no ano, com um saldo médio de US$41.636.
“Seus hábitos de consumo devem aumentar, especialmente considerando que em 2022 os membros mais velhos da Geração Z têm apenas 25 anos e ainda estão no início de suas carreiras”, explica a analista.
Por outro lado, as pessoas que nasceram entre 1965 e 1980, pertencentes à chamada “Geração X”, foram as que mais gastaram dinheiro no ano passado, com uma despesa média de US$83.357 no ano, ultrapassando inclusive os “Millennials” – de 1981 a 1996 -, que ficaram em segundo lugar, com um gasto aproximado de US$69.061 em 2021.
Segundo a sondagem, a Geração X foi apelidada de “geração sanduíche”, já que muitos membros dessa faixa etária apoiam financeiramente tanto seus pais idosos quanto seus próprios filhos.
Em todas as faixas etárias consultadas, desde a geração “Silent”, que são os nascidos até 1945, os “Baby Boomers”, cujo ano de nascimento está entre 1946 a 1964, até a atual Geração Z, a partir de 1997, os gastos com moradia prevaleceram sobre as demais despesas.
Os gastos com leitura ficaram em último lugar em todas as gerações, exceto entre os Silent, que tiveram as menores despesas com produtos derivados do tabaco e acessórios para fumar, enquanto a leitura aparece em antepenúltimo.
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