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Nesta segunda e terça-feira, 30 e 31, presidentes de cooperativas de crédito paulistas estiveram na sede do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), em São Paulo, para o primeiro módulo do Programa Líder Crédito SP, idealizado pelo Sescoop/SP em parceria com a instituição. A abertura contou com a participação do presidente do Sistema Ocesp, Edivaldo Del Grande, e do deputado federal cooperativista Arnaldo Jardim.

O programa Líder Crédito SP foi desenvolvido com o objetivo de capacitar presidentes e executivos de cooperativas de crédito sobre assuntos relevantes do segmento, com apoio de um instituto que é referência como uma escola de negócios. “O segmento das cooperativas de crédito é muito competitivo e, por isso, é necessário que se esteja em constante atualização de conceitos”, explica o gerente geral do Sistema Ocesp, Luis Antonio Schmidt. 

Os assuntos tratados no programa foram levantados com base em diagnósticos de pesquisa feitos com as cooperativas em ações do Sistema Ocesp, como o intercâmbio do ramo e o encontro de dirigentes. O primeiro módulo do programa teve o objetivo de sensibilizar os presidentes sobre o novo cenário de negócios do segmento. Foram abordados assuntos como: regulamentação do Banco Central, desafios e oportunidades do mercado financeiro, ESG, metaverso, design thinking, entre outros.

Já o segundo bloco, que terá início em março, será voltado a executivos das cooperativas participantes. “Nesta etapa, os temas serão tratados com mais profundidade e metodologia, com o intuito de instrumentalizar os executivos para a implementação de projetos e processos nas cooperativas”, destaca Schmidt. Ao final do programa, os executivos terão a possibilidade de desenvolver um projeto com o apoio e a expertise do Insper. 

Segundo o presidente da Sicredi Força dos Ventos SP, Theodorus Breg, esta primeira etapa foi uma das melhores capacitações do segmento que ele já participou. “Isso porque o programa foi preparado muito bem pelo Sistema Ocesp e pelo Insper para atender às necessidades das cooperativas. Quando participamos de cursos em outras instituições, mesmo no exterior, eles costumam ser mais generalizados e este foi bem específico”, afirma. 

Outro ponto de destaque da capacitação, segundo Breg, é a troca com outros participantes. “A interação com colegas de outras centrais e cooperativas é muito positiva. Você percebe que são outras ideias e vivências e é sempre bom ter essa troca”, conclui.