De devedor a investidor. Quantas vezes você ouviu ou leu essa frase por aí, geralmente na venda de cursos que prometem uma grande transformação em sua vida financeira? A frase é simples, direta e com um grande efeito em nossa mente. A aplicação prática é que não segue a mesma linha dado que nem todo mundo tem o mesmo orçamento.
Sair das dívidas para investir é difícil e a depender do caso, leva bastante tempo. O que não quer dizer que não seja possível.
Apesar de parecer impossível para algumas pessoas, é um sonho fazer essa transformação. Entretanto, o que muita gente precisa não é nem se tornar um grande investidor, mas apenas equilibrar as finanças e ter clareza no que pode e não pode realizar.
Um primeiro passo para isso é ter a possibilidade de poupar alguma coisa por mês. Tarefa que pode ser complicada diante de muitos orçamentos por aí. Mas que é alcançável.
Assim, é isso que veremos no texto de hoje. Uma forma de permitir que, mesmo com o orçamento apertado, você consiga poupar de maneira recorrente.
Nesse texto você vai encontrar:
- Realidade
- O que mudar para conseguir poupar?
- Evite o esquecimento quando o assunto é orçamento
Realidade
Um dos motivos óbvios para não conseguir poupar ao longo dos meses é o orçamento apertado (ou até negativo). É a realidade brasileira. Para quem ganha pouco, de fato, é complicadíssimo. Mas, para quem tem o orçamento apertado (ou uma folga), dá para mudar o cenário de maneira prática.
Dessa forma, para quem tem o orçamento folgado, a falta da poupança geralmente acontece por displicência. Às vezes a pessoa até começa o processo, mas tem um mês que esquece, no outro tem uma viagem para fazer, no seguinte nem lembra o que havia pensado lá atrás.
Para esses casos, a solução é simples também. E se encaixa na segunda parte da dica que está nesse texto.
Voltando para quem tem o orçamento apertado e não consegue imaginar como poderia fazer algum tipo de poupança. O primeiro passo é entender quais são as despesas ao longo do mês. Quais são os gastos fixos e variáveis que você tem?
É a partir daí que faremos a mudança.
O que mudar para conseguir poupar?
Feito o mapa do orçamento, hora de dar uma olhadinha naqueles gastos que estão aí, mas que não fazem muito sentido, não é? Aquele aplicativo que você assina, realmente utiliza? E a academia, vai mesmo? Não dá para reduzir um pouco o plano do celular ou da internet?
A intenção é revisar seus gastos para saber se eles, de fato, devem continuar como são. A ideia não é criar uma nova linha de “despesa” no seu orçamento. É importante lembrar que ele já está no limite, não é mesmo? Como não faz sentido criar novo compromisso, aumentando as saídas, vamos reorganizar para permitir essa poupança para você.
Assim, o processo é simples: busque cancelar aqueles gastos que não têm motivo para continuar aí. Se não você não usa o aplicativo, cancela. Se não frequenta a academia, cancela.
Entretanto, no caso de não poder eliminá-las, também é possível reduzir as despesas: alterar os planos de telefone, internet ou tv por assinatura que não são utilizados na totalidade do que paga.
Feito isso, não tem mágica. Se cancelou alguma assinatura de R$ 50, transforma esses R$ 50 em uma poupança. Se diminuiu R$ 25 no plano, joga esse valor para a poupança.
Esse ato não vai te apertar no orçamento. O dinheiro já seria gasto normalmente no mês. A diferença aqui é que ele vai deixar de ser para pagar algo que você não utiliza para se transformar em poupança.
Evite o esquecimento quando o assunto é orçamento
E como fazer isso de maneira simples?
É aqui que juntamos os dois grupos: quem tem o orçamento apertado e quem tem folga no mês.
Com os ajustes feitos, se precisar, o próximo passo é programar uma transferência automática para sua conta poupança, banco digital ou corretora.
Todo mês, aquele valor vai para lá independentemente de você lembrar ou não.
Automatizar o processo é importante para não depender do seu humor naquele momento, não depender de você lembrar ou não. É um jeito de garantir que o plano de poupar será mantido ao longo do tempo mesmo que você não se lembre mais dele daqui a dois ou três meses.
Esse é um processo simples, sem grandes artifícios, mas que exige uma dose de desprendimento.
A análise dos gastos que não são utilizados precisa ser feita com cuidado e com a mente aberta para reconhecer o que não precisa continuar ali. É, de fato, o momento mais difícil nesse processo.
Assim, com o simples ato de reorganizar as dívidas e automatizar o processo, você consegue iniciar a montagem de uma poupança.
Sem gastar nada a mais para isso.
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